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Após operação da PF, Justiça autoriza bloqueio de bens de pessoas ligadas ao Banco Master e ao BRB

A 10ª Vara Federal de Brasília determinou o bloqueio e a arrecadação de bens do Banco de Brasília (BRB), do Banco Master e de diversos executivos investigados na Operação Compliance Zero, deflagrada nesta terça-feira (18).
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Na decisão, o juiz federal Ricardo Augusto Soares Leite fixou o valor total do bloqueio em R$ 12,2 bilhões. Além das duas instituições financeiras, a ordem alcança todos os investigados listados no processo, incluindo bens registrados em nome de seus filhos menores de idade.
Entre os alvos da determinação estão o Daniel Vorcaro, presidente do Master; Ângelo Antônio Ribeiro da Silva, sócio do Master; Augusto Lima, ex-sócio do Master; Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costa, presidente afastado do BRB e Dario Oswaldo Garcia Júnior, diretor financeiro afastado do BRB.
Garcia Júnior e Rodrigues Costa foram afastados por 60 dias justamente por conta da operação. Após a decisão, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou que substituirá o comando do banco e indicou Celso Eloi, servidor da Caixa Econômica Federal, para assumir a presidência da instituição.
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O juiz responsável pelo caso também autorizou buscas e apreensões, incluindo veículos de alto valor (acima de R$ 100 mil), quantias em dinheiro superiores a R$ 10 mil, joias, relógios e outros itens de luxo. A decisão ainda prevê a retenção dos passaportes dos investigados e a proibição de deixarem o país.

Operação Compliance Zero

Deflagrada nesta terça-feira pela Polícia Federal, a Operação Compliance Zero cumpriu sete mandados de prisão e 25 de busca e apreensão nos estados da Bahia, Minas Geras, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. Um dos presos foi Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master.
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A ação da PF busca combater a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional. Segundo o órgão, as investigações foram iniciadas em 2024, após pedido do Ministério Público Federal para investigar a possível fabricação de carteiras de crédito insubsistentes por uma instituição financeira.
Os referidos títulos teriam sido vendidos a outro banco e, "após fiscalização do Banco Central, substituídos por outros ativos sem avaliação técnica adequada", disse a PF.
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