Conforme publicado pelo O Globo, alguns líderes do PL, partido de Bolsonaro, colocaram obstáculos para o avanço do texto, que originalmente pretendia anistiar os envolvidos no 8 de Janeiro e outros episódios que colocaram em risco o Estado Democrático de Direito. Na visão dos articuladores do PL, a decisão acabaria se estendendo ao ex-presidente.
"Acredito que a prisão do Bolsonaro acelera o processo da votação. Acho que tinha alguns líderes do PL tendo algumas dificuldades, mas com a prisão do Bolsonaro facilita a negociação."
Paulinho destacou que conversa muito com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e agora intensificará as tratativas para acelerar a votação do projeto de lei.
Sobre o PL, o deputado federal afirmou que a versão final do parecer ainda não foi divulgada, mas que pretende manter a unificação das penas dos crimes de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
"O básico é juntar o golpe de Estado com a abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Juntando as duas, tem uma redução. Aplica a maior. Portanto, tem uma redução ali de seis, sete anos."