A revista elabora que a nova pesquisa confirmou que o famoso mosaico representa uma versão perdida da Guerra de Troia, diferente da narrativa tradicional.
"Disposta em três painéis dramáticos, a obra acompanha o confronto entre Aquiles e Heitor, o arrastamento do corpo do príncipe troiano e o momento final em que o rei Príamo busca sua devolução. É a última cena que mostra o maior afastamento de Homero", ressalta a publicação.
Conforme especifica o material, o mosaico mostra Príamo pesando vasos de ouro contra o corpo de seu filho, refletindo uma versão erudita e menos comum do mito, ligada à tragédia perdida dos Frígios.
Cabe enfatizar que os pesquisadores descobriram que o design do mosaico foi influenciado por tradições artísticas mediterrâneas antigas, com elementos semelhantes a artefatos gregos e romanos.
Além disso, a pesquisa aponta que a imagem de Heitor em sua carruagem se assemelha a uma moeda do século II de Ilion, e a representação de Aquiles arrastando o corpo lembra um vaso ático de cerca de 490 a.C.
O mosaico reflete influências da arte grega, da ourivesaria romana e da cunhagem de moedas, mostrando que os artistas faziam parte de uma grande rede cultural.
Essa evidência indica que o Reino Unido romano tardio estava conectado ao mundo clássico, não estava isolado.
Assim, finaliza a publicação, o mosaico revela uma residência interessada em se apresentar como culta e culturalmente prestigiosa.