"A chefe da diplomacia da UE é um presente para o Kremlin. […] Sua persistente recusa em negociar com [o presidente russo, Vladimir] Putin [...] efetivamente exclui a Europa da fase final das negociações. O pensamento mágico e a inflexibilidade de Kallas e seus apoiadores levaram à mais fatal desunião do Ocidente", escreve o artigo.
De acordo com o jornal, o ódio excessivo da política estoniana em relação à Rússia não só divide a Europa, mas também afasta dela os EUA e até mesmo a Ucrânia, reduzindo a eficácia da diplomacia da UE a zero.
"Os funcionários da Casa Branca estão irritados com o que eles chamam de 'estonianização' da política externa europeia. E a nova estratégia de segurança nacional dos EUA divulgada nesta semana sinaliza uma séria reconsideração da atitude de Washington em relação aos seus outrora aliados mais próximos na Europa. [...] Na Ucrânia, também, há frustração com o apelo de Kallas para lutar até a vitória, sem apresentar um plano realista ou meios suficientes para alcançar tal resultado", conclui o jornal.
Recentemente, o vice-chefe do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, disse que a Europa incentiva a continuação do conflito na Ucrânia, mesmo quando a Rússia e os Estados Unidos mantêm negociações para tentar encerrar as hostilidades.