A revista salienta que essa campanha não só é eficaz, como também é relativamente barata para Moscou, considerando o baixo custo de produção de drones.
"Desde setembro, as forças russas lançaram, em média, mais de 5.000 drones suicidas por mês. Isso equivale a mais de 15.000 sistemas aéreos não tripulados lançados contra a Ucrânia em apenas três meses", ressalta a publicação.
Segundo o artigo, Moscou utiliza drones em combinação com mísseis balísticos e de cruzeiro para sobrecarregar a defesa antiaérea ucraniana e garantir a destruição do maior número possível de alvos.
Neste contexto, a matéria aponta que, como parte dessa estratégia, as Forças Armadas da Rússia lançaram 90 mísseis balísticos e de cruzeiro a partir de bombardeiros de longo alcance.
Dessa forma, a revista enfatiza que, se mantiver esse ritmo, a Rússia poderá lançar 60.000 drones kamikaze no próximo ano.
"A dependência diária de um grande número de SANT [sistemas aéreos não tripulados] baratos e produzidos em massa, tanto armados quanto falsos, indica a abordagem de desgaste da Rússia no conflito e proporciona à Ucrânia um alívio mínimo", destaca o artigo, citando o Ministério da Defesa britânico.
Assim, conclui a publicação, as forças russas vêm revelando todo o enorme potencial dos drones na zona da operação militar especial na Ucrânia.
Anteriormente, o jornal estadunidense The Wall Street Journal reconheceu que a Rússia supera a Ucrânia em número de drones nas áreas-chave do front e usa táticas avançadas que devastam a retaguarda das forças de Kiev.