Segundo ele, o bloco sul-americano vive um momento de expansão e acúmulo de novos tratados comerciais, incluindo uma recente adesão da Bolívia.
Durante o 8º Seminário Internacional de Líderes em São Paulo (SP), Alckmin afirmou que o Mercosul tem avançado na ampliação de mercados e lembrou dos acordos já firmados neste ano. "Foi feito o acordo Mercosul-Singapura. Este ano, Mercosul-EFTA — Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein — e temos expectativa de assinar agora Mercosul-União Europeia", disse.
Para ele, a consolidação desses pactos reforça "a importância de abrir mercado e fortalecer o multilateralismo".
O vice-presidente também ressaltou que a integração regional segue sendo estratégica. Ele citou o reforço das relações com a Argentina e observou que o comércio entre os dois países está em trajetória histórica, indicando que o fortalecimento do Mercosul ocorre simultaneamente ao avanço das negociações externas.
O bloco, lembrou Alckmin, está prestes a receber mais um integrante, a Bolívia. Em referência ao ambiente global de incertezas e disputas comerciais, Alckmin afirmou que o Brasil tem insistido na abertura de novos mercados e na diversificação de parceiros.
Ele destacou que o comércio internacional é, em grande parte, intrarregional e que acordos amplos, como o do Mercosul-UE, são fundamentais para aumentar competitividade, exportações e investimentos.
Segundo o ministro, a política comercial do governo tem buscado reduzir barreiras e ampliar previsibilidade para empresas. "Nós defendemos multilateralismo, e é feliz ver o Mercosul expandindo os seus acordos", afirmou, acrescentando que o país já abriu centenas de novos mercados desde o início da gestão.
Alckmin também reiterou que o Brasil continuará pressionando pela conclusão do acordo com a União Europeia, tratado negociado há mais de duas décadas.