A revista salienta que a pesquisa revelou que o local funcionava não apenas como um centro de comércio e armazenamento, mas também como um emergente centro político e administrativo.
Então, o artigo enfatiza que isso sugere que os estágios iniciais de um assentamento que acabou por nunca se desenvolver.
"Mais de 4.000 características, centenas de planos e milhares de fotos foram registrados no banco de dados do cantão, juntamente com 1.665 achados catalogados. Esse conjunto inclui 137 moedas, além de vários itens especializados, como estiletes, pesos e uma régua de metal", ressalta o material.
Tudo isso indica que a área de assentamento foi dedicada ao comércio e à manutenção de registros durante o período em que as legiões romanas estavam acampadas em Vindonissa
Segundo a publicação, o complexo, composto por três edifícios do final do século I d.C., foi erguido às margens de um rio e provavelmente funcionou como centro administrativo e comercial de uma cidade que não foi concluída.
A estrutura ocidental consistia em um pórtico de duas navios com colunatas. A central abrigava um salão parcialmente subterrâneo, enquanto o edifício oriental apresentava uma disposição complexa, com pátios e corredores.
Sua parte sul parece se estender sob uma estrada moderna. Entre os achados, destaca-se uma ânfora completa, uma descoberta rara.
A ânfora, quase totalmente recuperada, está na posição em que foi encontrada. É possível ver fragmentos do corpo com sedimentos ainda em seu interior.
O sedimento dentro dela continha restos de pequenas sardinhas, confirmando a importação de molho de peixe para a região.
Assim, conclui a matéria, a análise da argila sugere que o recipiente veio de uma área costeira do Mediterrâneo Ocidental e data do século I d.C.