Isso aconteceu depois que o governo estadunidense anunciou na quarta-feira (17) oito novos pacotes de armas para Taiwan, totalizando mais de US$ 11 bilhões (R$ 61,3 bilhões).
O pacote de vendas de armas "viola seriamente o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China–EUA, infringe gravemente a soberania, segurança e integridade territorial da China, mina severamente a paz e a estabilidade em todo o Estreito de Taiwan e envia um sinal seriamente errado às forças separatistas da 'independência de Taiwan'", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, em uma coletiva de imprensa, de acordo com o jornal estatal Global Times.
Pequim "se opõe firmemente e condena fortemente isso", e "tomará medidas resolutas e vigorosas para salvaguardar sua soberania nacional, segurança e integridade territorial", acrescentou Guo.
"Ninguém deve subestimar a firme determinação e forte capacidade do governo chinês e o povo chinês para salvaguardar a soberania nacional e integridade territorial", disse Guo, instando Washington a "parar imediatamente o perigoso ato de armar Taiwan".