O foguete é produzido pela empresa sul-coreana Innospace e inicialmente seria lançado ao espaço na última quarta (17). Porém, a ação foi adiada após a empresa detectar problemas no sistema de refrigeração do oxidante do combustível do foguete.
Já na sexta (19), houve uma nova tentativa, que também foi interrompida por conta de erros em uma válvula de ventilação.
De acordo com a empresa, o material é um "um componente essencial, responsável por manter o controle adequado de pressão na parte superior do veículo lançador. Caso a válvula não funcione corretamente quando estiver na posição fechada, a pressão interna do tanque pode continuar a subir, potencialmente levando a uma falha estrutural".
A nova data é a última disponível na janela de operações do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), administrado pela Força Aérea Brasileira (FAB).
A empresa sul-coreana garante que foi realizada uma nova inspeção "abrangente" sobre todos os componentes do foguete. "Nenhuma anomalia adicional foi identificada além da válvula de ventilação", pontuou.
Com 21,8 metros de comprimento e 20 toneladas, o foguete vai levar cinco satélites pequenos e outros três dispositivos experimentais para a órbita baixa da Terra, que tem cerca de 300 km de distância da superfície. Os equipamentos foram desenvolvidos por empresas do Brasil e da Índia.