"As autoridades israelenses estão cada vez mais preocupadas com o fato de o Irã estar expandindo o seu programa de mísseis balísticos, [...] e estão se preparando para informar o presidente Donald Trump sobre as opções para um segundo ataque contra ele [Irã]", relata a mídia.
Segundo a publicação, parte dos argumentos do primeiro‑ministro israelense Benjamin Netanyahu para defender um novo ataque se baseia na ideia de que as ações do Irã representam uma ameaça não apenas para Tel Aviv, mas para toda a região, incluindo os interesses de Washington.
"Espera-se que o líder israelense apresente a Trump opções para os EUA: participar ou ajudar em quaisquer novas operações militares", observa o artigo.
Na noite de 13 de junho, Israel iniciou uma operação contra o Irã, acusando-o de conduzir um programa militar nuclear secreto. Os alvos dos bombardeios aéreos e dos ataques de grupos de sabotagem incluíram instalações nucleares, altos comandantes militares, renomados físicos nucleares e bases aéreas.
O Irã rejeitou as acusações e respondeu com seus próprios ataques. Durante 12 dias, Irã e Israel trocaram ofensivas, às quais os Estados Unidos se juntaram com um ataque pontual, na noite de 22 de junho, contra alvos nucleares iranianos. Em seguida, na noite de 23 de junho, Teerã lançou vários mísseis contra a base americana Al Udeid, no Catar, afirmando que não tinha intenção de provocar uma nova escalada.
Recentemente, o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, disse que os EUA e Israel "saíram de mãos vazias" do conflito de junho, já que não alcançaram nenhum dos seus objetivos.