O documento aponta que Pequim tem cada vez mais condições de afetar seriamente a ordem mundial.
Ao mesmo tempo, o relatório destaca a cooperação estratégica entre Rússia e China como um dos fatores que contrapõem a influência dos EUA.
"A China está no meio de um 'fortalecimento militar histórico' que tornou o território dos EUA 'cada vez mais vulnerável'", ressalta a publicação.
Segundo o texto, a China dispõe de um arsenal amplo e em constante expansão, que inclui armas nucleares, marítimas, convencionais de longo alcance, cibernéticas e espaciais, capaz de "ameaçar diretamente a segurança dos Estados Unidos".
Além disso, o relatório aponta que Pequim continua expandindo seu arsenal nuclear em ritmo acelerado e deverá contar com mais de 1.000 ogivas nucleares até 2030.
Segundo o Pentágono, a China provavelmente já posicionou mais de 100 mísseis balísticos intercontinentais DF-31 em três campos de silos no norte do país.
Desta forma, Pequim avança com determinação em amplas iniciativas para fortalecer seu poder nacional, aprimorar suas estruturas de governança e remodelar a ordem global.
Anteriormente, a China havia acusado os EUA de hipocrisia. Após a divulgação do relatório do Pentágono, Pequim exortou Washington a cumprir suas obrigações em relação ao desarmamento nuclear.