O Bella 1 se recusou a permitir que a Guarda Costeira embarcasse, então equipes de resposta de segurança marítima podem tentar abordá-lo, inclusive por helicóptero.
A missão exige equipes de elite de Resposta de Segurança Marítima (existem apenas duas) capazes de realizar rapel de helicóptero em embarcações que se recusam a cooperar. Uma dessas equipes foi recentemente enviada do porta-aviões USS Gerald R Ford, mas estava muito distante para interceptá-la.
Apesar do enorme reforço militar dos Estados Unidos no Caribe, a realidade operacional indica capacidades insuficientes para o uso da força.
Em 10 de dezembro, os EUA apreenderam o petroleiro Skipper, de bandeira da Guiana, quando ele deixava a Venezuela. No último sábado (20), a Guarda Costeira dos EUA abordou uma segunda embarcação, o superpetroleiro Centuries, de bandeira panamenha, próximo à Venezuela.
No domingo (21), a mídia noticiou que os EUA estavam perseguindo o petroleiro Bella 1, que também ostenta a bandeira panamenha, depois que ele fugiu para o Atlântico após uma tentativa da Guarda Costeira de abordá-lo.
Em 17 de dezembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou o governo venezuelano uma "organização terrorista estrangeira" e anunciou um bloqueio total a todos os petroleiros sancionados com destino ou origem na Venezuela.
O republicano acrescentou que os EUA não permitirão que "um regime hostil se apodere de nosso petróleo, terras ou quaisquer outros ativos, os quais devem ser devolvidos aos Estados Unidos".