Conforme publicado na coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, Lula tem plena confiança em Lewandowski e gostaria que o ministro continuasse no comando da pasta, mas o ex-membro do Supremo Tribunal Federal (STF) pensa diferente.
Acredita-se que o presidente petista ainda não encontrou um sucessor à altura para o ministro, que está à frente da pasta há dois anos, após substituir Flávio Dino, que deixou o cargo para assumir assento no Supremo Tribunal Federal.
Segundo um membro do governo, a data de saída de Lewandowski não foi definida, pois ainda não há um nome indicado para assumir o seu lugar. Todavia, o jurista deve deixar o ministério antes de abril, quando haverá a reforma ministerial em preparação para as eleições em outubro.
À frente da pasta, Lewandowski foi responsável por elaborar o Projeto de Lei (PL) Antifacção, retomou a demarcação de terras indígenas, firmou uma dúzia de acordos internacionais de combate ao crime e participou na elaboração da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança.
Em entrevista ao Valor Econômico, o ministro destacou que defende a divisão do ministério entre Justiça e Segurança Pública. Questionado sobre qual pasta assumiria, neste caso, Lewandowski brincou e preferiu dizer que cuidaria dos netos.