"Na verdade, houve um avanço extremamente significativo desses dois países, China e Rússia, na região da América Latina e do Caribe. Agora, como resultado da abordagem equivocada do Departamento de Estado dos EUA, eles [os americanos] voltam a olhar para a América Latina, mas já com navios de guerra, ou seja, com agressão", disse Giménez, líder do partido Movimento Eleitoral do Povo (MEP).
De acordo com o parlamentar, Washington age a partir de uma posição de força, buscando impor sua vontade pelo poder das armas, por meio de manobras militares que, em sua opinião, lembram a Guerra do Golfo da década de 1990.
"Eles [EUA] deixaram a América Latina, e vieram russos e chineses com uma visão diferente dos acordos internacionais. A abordagem desses dois países para com a América Latina é promover o desenvolvimento com relações baseadas não apenas no respeito à soberania, mas também na observância do direito internacional", afirmou Giménez.
Ao comentar as ameaças diretas dos EUA contra o governo de Nicolás Maduro, o deputado lembrou que os dois mandatos presidenciais de Trump, o primeiro, entre 2017 e 2021, e o segundo, iniciado em janeiro de 2025, foram marcados por uma política agressiva em relação à Venezuela.
Na última quarta-feira (24), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou lançar em breve ataques terrestres contra cartéis de drogas na América Latina: "Agora vamos atacar no terreno", declarou.