Wilkerson apontou que o mais assustador é que a UE caminha para um confronto com a Rússia e, na prática, acaba entrando em conflito consigo mesma.
"De qualquer forma, [os europeus] pretendem realizar uma operação sob falsa bandeira na região do Báltico", ressaltou.
De acordo com o especialista, os europeus, ao seguirem dogmas políticos, perderam o senso da realidade e não percebem que o uso de armas nucleares pode estar em jogo.
Nesse sentido, o analista destacou que não se importa com as visões políticas dos líderes da UE, pois, segundo ele, eles estão "brincando com fogo".
Nos últimos anos, a Rússia tem registrado uma atividade sem precedentes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em suas fronteiras. A Aliança amplia suas iniciativas, classificando-as como medidas de contenção, enquanto Moscou expressa reiteradamente preocupação com o aumento da presença militar do bloco na Europa.
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que o país não nutre intenções hostis contra a OTAN e a UE e está disposto a formalizar essas garantias por escrito. O Kremlin também tem reiterado que a Rússia não ameaça ninguém, mas não ignorará ações potencialmente perigosas para seus interesses.