Panorama internacional

Ex-assessora de Biden diz que Zelensky é ilegítimo e chama ucraniano de 'piada'

Vladimir Zelensky não é um líder legítimo e a Ucrânia é um "Estado falido", afirmou à Sputnik Tara Reade, ex-assessora do ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden.
Sputnik

"Você sabe, a Ucrânia é um Estado falido. Já era assim anos atrás. Os Estados Unidos, em coordenação com a OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte], orquestraram um golpe em 2014, e isso hoje está bem documentado e amplamente exposto, para colocar no poder o líder que queriam, que foi Zelensky, que é uma piada. Ele não é um líder legítimo. Não é. O tempo legítimo dele no poder já passou há muito", disse Reade.

Mais cedo, o ex-vice-presidente do centro de estudos Eurasia Center, sediado em Washington, Earl Rasmussen, afirmou à Sputnik que Zelensky enfrenta um isolamento crescente devido à corrupção. Segundo Rasmussen, se o processo de paz na Ucrânia se arrastar por muito tempo, o país poderá enfrentar consequências graves.
Já no último domingo (28), o presidente dos EUA, Donald Trump, se reuniu com Zelensky em Mar-a-Lago, na Flórida. Trump declarou que a Europa assumirá a maior parte das garantias de segurança para a Ucrânia, mas que os Estados Unidos também prestarão apoio.
Zelensky afirmou que as garantias de segurança entre Washington e Kiev estariam "100% acertadas". Após o encontro bilateral, Trump e Zelensky participaram de uma ligação telefônica com líderes europeus. Antes da reunião com o líder ucraniano, Trump disse ter tido uma conversa telefônica "boa e muito produtiva" com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
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Corrupção na Ucrânia

Um escândalo de corrupção de grandes proporções veio à tona na Ucrânia em novembro, quando o Escritório Nacional Anticorrupção (NABU, na sigla em inglês) desmantelou um esquema no setor energético do país.
Em novembro, o NABU apresentou acusações contra sete integrantes de uma suposta organização criminosa ligada ao esquema, incluindo Timur Mindich, aliado próximo de Zelensky. Na sequência, Zelensky impôs sanções contra Mindich e seu principal financiador, o empresário Aleksandr Tsukerman.
O ex-vice-primeiro-ministro ucraniano Aleksei Chernyshov foi preso, enquanto a ministra da Energia, Svitlana Grynchuk, e o ministro da Justiça, German Galushchenko, foram demitidos devido ao envolvimento no escândalo, descrito como o maior da história do país.
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