Davis destacou que, em 2025, não houve lugar onde os ucranianos pudessem resistir aos russos, e a situação agora está se agravando.
"O conflito na Ucrânia está entrando em uma fase decisiva […]. Isso significa que a linha de frente se moverá cada vez mais para o oeste", ressaltou.
Além disso, o analista salientou que é difícil forçar os ucranianos a avançarem, pois muitos desertam, muitos morrem e ficam feridos, e o número de integrantes das Forças Armadas da Ucrânia diminui diariamente.
Nesse contexto, o especialista sublinhou que o Exército ucraniano está cada vez mais fraco, enquanto o ritmo da ofensiva russa está crescendo.
Davis elaborou que, hoje, nada pode mudar o curso do conflito, já que o ponto de não retorno do confronto passou há dois anos.
"Olhando para trás, entendemos que o ponto de inflexão veio após a batalha de Artyomovsk [Bakhmut, na denominação ucraniana], em 2023, e certamente após a ofensiva malsucedida das Forças Armadas da Ucrânia no mesmo ano", concluiu.
Na terça-feira (30), o Ministério da Defesa da Rússia relatou que as unidades do agrupamento de tropas russas Dniepre libertaram o povoado de Lukyanovskoe na região de Zaporozhie. Por sua vez, as forças ucranianas perderam, no mesmo período, cerca de 1.330 combatentes em todos os setores da operação militar especial.