“Nos não achamos que a resposta à crise na Ucrânia seja o envio de mais armamentos”, disse Rhodes. O oficial ressaltou acreditar no efeito das sanções econômicas, por supostamente afetarem profundamente a Rússia. Os EUA acusam a Rússia de ingerência nos assuntos internos da Ucrânia. Moscou nega categoricamente estas acusações.
Um dia antes, o jornal New York Times comunicou, citando fontes na administração da Casa Branca, que uma série de conselheiros e oficias do exército estariam pressionando o presidente Obama a fornecer armas para Ucrânia. Entre estes estariam inclusive o comandante da OTAN, General Philip Breedlove, o chefe do Estado-Maior americano, general Martin Dempsey, bem como a conselheira de segurança nacional, Susan Rice.
Já no domingo, o presidente dos EUA, Barack Obama, tinha confirmado, em entrevista à rede CNN, que os Estados Unidos tinham participado da "transição do poder na Ucrânia".
"O senhor [presidente da Rússia, Vladimir] Putin tomou essa decisão em torno da Crimeia e da Ucrânia, não por causa de alguma grande estratégia, mas, essencialmente, porque foi pego de surpresa pelos protestos no Maidan e [pelo então presidente da Ucrânia, Viktor] Yanukovich fugindo em seguida depois que nós intermediamos um acordo para a transição de poder na Ucrânia", disse, textualmente, o mandatário estadunidense.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, comentou as palavras de Obama, dizendo que "a retórica exprimida na entrevista significa a intenção de Washington de mais adiante fazer tudo para apoiar incondicionalmente as ações das novas autoridades em Kiev que aparentemente resolvem o conflito pela força".