Os sequestradores de cidadãos russos na região de Darfur Central, Sudão, exigem resgate pela sua liberação, segundo informou à agência Sputnik uma fonte do Ministério de Relações Exteriores do país africano. Segundo o interlocutor da agência, os sequestradores transmitiram as suas exigências à UNAMID Missão das Nações Unidas e da União Africana em Darfur.
“Os sequestradores comunicaram à UNAMID estar esperando resgate para a liberação dos seus funcionários. Os colaboradores da UNAMID em Darfur já foram sequestrados inúmeras vezes e o governo avisou que o resgate não deve ser pago para não estimular a repetição desses eventos”, informou a fonte da agência.
A Embaixada da Rússia no Sudão havia confirmado à RIA Novosti que os sequestrados eram cidadãos da Rússia. Os funcionários da representação russa informam que diversas medidas foram tomadas para a liberação das vítimas, mas que não foram divulgados para garantir a mais rápida investigação para libertar os cidadãos russos.
Reação da embaixada do Sudão na Rússia
Em uma entrevista exclusiva à Sputnik Arabic, o embaixador do Sudão em Moscou, Omar Dahab, comentou a situação:
"Depois da assinatura do acordo em Doha em 2011, os movimentos armados tornaram-se em grupos extremistas que assaltam e sequestram pessoas. O sequestro dos cidadãos russos ocorreu em 25 de janeiro. Primeiro, nós devemos aplicar esforços comuns, ao nível regional e internacional, para combater o terrorismo.
Segundo, as autoridades do Sudão e as forças de segurança do país estão muito interessados neste caso. Eu devo assinalar que o acompanhamos e fazemos tudo para impedir a atividade desses criminosos e libertar os empregados russos sequestrados, que trabalham em missão conjunta da Organização das Nações Unidas e União Africana em Darfur (UNAMID). Há também esforços conjuntos, ao nível estatal e cidadão, para buscar uma saída desta situação, que, como esperamos, será resolvida em poucas horas".