Esta nomeação vem um dia depois da morte do chefe anterior desta unidade, Isa Munayev. Segundo o deputado ucraniano Konstantin Grishin, que teve o pseudônimo de "comandante Semyon Semenchenko" enquanto chefe de batalhão Donbass durante a operação antiterrorista de Kiev, Munayev foi morto durante uma tentativa de romper o cerco das milícias perto de Debaltsevo.
A morte de Munayev foi confirmada por Amina Okueva, que se auto-intitula "oficial para relações públicas do batalhão pacificador internacional Dzhokhar Dudayev".
Adam Osmayev tinha sido acusado, em 2012, de preparação de um atentado contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Ele foi detido em 4 de fevereiro de 2012 em Odessa, junto com Ilia Pianzin, cidadão do Cazaquistão, após uma explosão inesperada de um artifício preparado para testar o atentado. Outro homem oriundo da Chechênia, Ruslan Madayev, morreu durante o acidente.
No ano passado, Osmayev evitou acusações formais de terrorismo e foi condenado a dois anos e nove meses de prisão, prazo que já tinha cumprido durante o inquérito. Logo depois, inscreveu-se no batalhão chefiado por Isa Munayev.
O batalhão Dzhokhar Dudayev é uma unidade de combate que não faz parte do exército ucraniano. Há poucos registros de combates com a sua participação, apesar de declarações que os seus dirigentes fazem periodicamente. O nome do batalhão homenageia um general soviético que proclamou, em 1991, a criação da República Chechena de Ichkéria, nunca reconhecida por nenhum Estado, e que foi um dos principais participantes da Primeira Guerra da Chechênia (1994-1996).