"Agora é necessário cancelar a publicação do relatório elaborado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, estrutura anti-israelense que mostrou com suas decisões que não tem nada a ver com os direitos humanos", disse Netanyahu, citado pela mídia israelense.
A comissão, presidida por Schabas, foi criada durante o conflito israelense-palestino na Faixa de Gaza em 2014. Ela deveria publicar um relatório em março de 2015.
Antes, o grupo de direitos humanos israelense “B'Tselem” afirmou que ao menos parte dos ataques de Israel contra áreas residenciais da Faixa de Gaza, no ano passado, violaram as leis de guerra, sendo que a maioria dos palestinos mortos nas dezenas de ataques conduzidos por Israel em 2014 eram mulheres, crianças ou idosos.
Mas o exército israelense declarou que atacou apenas prédios residenciais que se tornaram alvos militares legítimos, e que faz um grande esforço para minimizar as mortes de civis.
No último conflito entre israelenses e palestinos, Jerusalém ordenou cerca de 5 mil ataques aéreos e milhares de ataques de artilharia a Gaza, de onde militantes lançaram cerca de 4.300 foguetes em direção a Israel. Mais de 2.200 palestinos morreram, a maioria civis. De acordo com as Nações Unidas, do lado israelense morreram 67 soldados e cinco civis.