O governo do Brasil manifestou hoje, terça-feira, por meio de nota oficial, indignação pelo assassinato do piloto jordaniano Moaz al-Kasasbeh. Ele foi executado pelo grupo terrorista Estado Islâmico neste sábado, 31 de janeiro, após ficar em poder do mesmo por mais de um mês, desde 24 de dezembro, quando o seu caça F-16 caiu no norte da Síria.
“O governo brasileiro expressa sua profunda indignação diante do atroz assassinato do piloto jordaniano Moaz al-Kasasbeh por membros do autodenominado Estado Islâmico", foi divulgado por meio de nota oficial. "No entendimento de que a comunidade internacional não pode ficar indiferente diante de tais atos de barbárie, o governo brasileiro estende à família do piloto, ao povo e ao governo da Jordânia suas condolências e sua solidariedade”, conclui a nota emitida pelo Ministério das Relações Exteriores.
O EI divulgou hoje um vídeo mostrando um homem, supostamente o piloto Kasasbeh, em chamas dentro de uma cela metálica. O grupo informou que o jordaniano foi queimado vivo. A TV oficial da Jordânia confirmou a morte do piloto, mas informou que ela teria ocorrido há um mês, no dia 3 de janeiro.