O New York Times havia informado que a Arábia Saudita poderia baixar a produção de petróleo, fazendo subir os preços, se as autoridades russas deixarem de apoiar o governo sírio, liderado por Bashar Assad. A liderança da Arábia Saudita nos últimos meses teria realizado uma série de conversações com a Rússia sobre esta questão, mas não teria sido alcançado “progresso significativo".
Ao mesmo tempo, acrescenta o jornal, as autoridades sauditas não disseram de que forma os representantes da Arábia Saudita relacionaram durante as conversações o tema da produção de petróleo com a solução do problema sírio e o apoio a Damasco.
"O The New York Times tem distorcido as informações muitas vezes, especialmente desde que a crise ucraniana começou. Eu não aconselharia a tomá-lo como uma fonte credível. Não houve conversações sobre tal troca", disse o oficial à rádio RSN.
Ele acrescentou que a delegação russa, chefiada pelo primeiro-ministro Dmitry Medvedev, que visitou a Arábia Saudita aquando do funeral do falecido rei Abdullah, discutiu questões relacionadas com o petróleo, mas não houve quaisquer “propostas obscuras”.
"Discutimos o petróleo, os preços, a coordenação entre os membros da OPEP e não membros. As conversações foram positivas e construtivas. Não se falou da Síria", disse Pushkov.
Esta informação do jornal também foi negada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que lhe chamou de "nada mais que especulação no papel".