A possibilidade de Saakashvili assumir uma função no atual governo da Ucrânia já vinha sendo discutida há vários meses em Kiev. Nesta sexta-feira, contrariando vários membros da atual administração georgiana, Poroshenko finalmente formalizou o desejo de contar com os conselhos do ex-líder da Geórgia.
Saakashvili, que foi presidente entre os anos de 2004 e 2013, é acusado em seu país de ter cometido diversos crimes durante o seu governo, incluindo abuso de poder.
Em dezembro passado, após a publicação de diversas notícias chamando a atenção para o interesse de Kiev em alguns políticos georgianos, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Geórgia, David Kereselidze, disse que o possível apontamento de Saakashvili para um alto cargo no governo da Ucrânia criaria uma atmosfera bastante negativa nas relações entre os dois países.