"Os dirigentes da OTAN… agitam regularmente um trapo vermelho, incham o peito e fazem afirmações que fomentam hostilidade. Eles farão um grande favor ao mundo se ficarem calados”, acredita o jornalista.
O colapso da URSS, do ponto de viste de Beylau, provocou suores frios aos generais e burocratas civis da OTAN, que prosperam somente à conta de um inimigo. Naquela altura, sublinha o colunista, a Aliança “devia ser jogada para o despejadouro insondável da História”. Porém, segundo Beylau, a OTAN aparentemente decidiu fixar a sua posição estratégica convidando novos membros e “expandindo a geografia da sua influência potencial sobre o planeta inteiro”.
Beylau escreve que a Aliança “encontrou um novo osso para cravar os dentes”, e esse osso é a Ucrânia.
No início a Rússia reagiu de maneira bastante calma à expansão da OTAN, mas a ideia de adesão da Geórgia e da Ucrânia à OTAN “ultrapassaram a linha vermelha para Moscou”. Isto foi uma provocação por parte da OTAN, diz o artigo.