“Qualquer movimento de Kiev em direção da OTAN ou de qualquer outra aliança militar antirrussa é inaceitável para nós. Neste caso iremos imediatamente romper a colaboração com Kiev e consideraremos os acordos de Minsk como nulos”, diz-se no comunicado publicado nesta segunda-feira (16) no site da agência de notícias de Donetsk.
Os representantes também anunciaram que irão solicitar a abolição de todas as decisões das autoridades políticas e militares da Ucrânia relativamente à declaração e manutenção da operação militar em Donbass.
Desde 9 de janeiro, a intensidade dos bombardeios na região aumentou, bem como o número de vítimas do conflito. Isto fez regressar ambas as partes às negociações.
O novo acordo de paz, acordado previamente entre os líderes da Rússia, da Ucrânia, da França e da Alemanha, inclui um cessar-fogo global no leste da Ucrânia, que deve entrar em vigor no próximo domingo (15). Segundo o acordo, o armistício deve ser seguido pela retirada das armas pesadas da zona de conflito, operação que deve começar "o mais tardar no segundo dia do cessar-fogo e estar concluída no prazo de 14 dias".