Uma multidão de argentinos saiu às ruas nesta quarta-feira, 18 de fevereiro, sob chuva em Buenos Aires para pedir justiça pela morte do promotor Alberto Nisman, que acusou a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, de encobrir um atentado.
A marcha acontece num momento em que os argentinos continuam perplexos com as circunstâncias da morte de Nisman, principal investigador do atentado à bomba de 1994 contra um centro comunitário judaico em Buenos Aires, que deixou 85 mortos.
Nisman foi encontrado morto em 18 de janeiro, na véspera do dia em que apresentaria ao Congresso um relatório acusando Cristina e comparsas de armarem um complô com o Irã para sabotar a investigação sobre o atentado. O governo argentino nega as acusações e as classifica como "absurdas".
Embora a hipótese mais forte seja um suicídio, tampouco foi descartada uma morte estimulada ou assassinato.