O país corre o risco de epidemias de tifo e cólera, afirmou o Radar da Saúde Pública. O médico epidemiologista Roberto Medronho, diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), concorda que tal perigo existe, especialmente em condições da crise hídrica atual, que faz a gente guardar água em diversos tipos de recipientes.
Quando se trata de epidemia, sublinha o cientista, não é preciso que haja muitos caos de infeção e casos letais. Até um só caso pode constituir epidemia, se se tratar do primeiro caso de uma doença em uma cidade que tenha tido um período completamente livre dessa doença.
A água guardada pode apodrecer e se tornar um local propício à disseminação de bactérias e insetos (como o temido Aedes Aegypti, transmissor da dengue). Até a geladeira desgelada pode se tornar "casa" para os mosquitos.
Mas há várias maneiras de se evitar o perigo. Pode-se usar cloro para fins domésticos; mas a medida principal e sempre imprescindível é a lavagem das mãos e objetos. Ouça a íntegra da entrevista e saiba como evitar o perigo no curso de medicina relâmpago oferecido pelo professor Medronho.