“Não pretendemos desistir da Rússia, apesar das sanções e procedimentos especiais que agora temos de seguir. Toda vez que surge uma área em potencial para cooperação, recorremos ao nosso departamento jurídico”, disse Damon Hill, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da empresa de consultoria e engenharia britânica Amec Foster Wheeler. Segundo ele, nos últimos anos as empresas russas começaram a investir mais em refino de petróleo e alcançaram grande sucesso na realização dos seus projetos.
Suleyman Ozmen, vice-presidente da Shell Global Solutions, braço de consultoria da Shell, concorda com o seu colega britânico.
“A nossa companhia quer continuar a trabalhar na Rússia. Como sou otimista, acredito que a situação deve melhorar. Resta saber se as companhias russas seguirão com os seus projetos ou se a Rússia aumentará a participação das empresas locais. Existem todas as condições para isso no país.”, confidenciou Ozmen.
Já o parceiro da empresa jurídica Morgan Lewis, Jonathan Hines, afirmou que o setor de processamento de petróleo quase não foi afetado pelas sanções. Essa foi uma posição compartilhada pelo presidente da Euro Petroleum Consultants, Colin Chapman.