Há um ano, em 22 de fevereiro de 2014, a Suprema Rada (Parlamento) da Ucrânia mudou a Constituição e retirou o poder ao Chefe de Estado Viktor Yanukovich. Houve, então, uma mudança de poder na Ucrânia, que teve sinais de golpe de Estado. Começou assim a história moderna do país.

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Em fevereiro de 2014, os militantes do movimento Euromaidan tomaram o poder na Ucrânia.

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Em 21 de fevereiro o Presidente da Ucrânia Viktor Yanukovich anunciou eleições presidenciais antecipadas e o retorno à Constituição de 2004 com a redistribuição dos poderes de direção de uma república parlamentar. O líder da Ucrânia exigiu igualmente o início da formação de um governo de unidade nacional.

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Em 22 de fevereiro, a Suprema Rada aprovou uma resolução em que anunciava a "demissão de forma extra-constitucional" do Presidente da Ucrânia do exercício de seus poderes constitucionais e agendou eleições presidenciais antecipadas na Ucrânia para 25 de maio. Em 23 de fevereiro, o deputado Aleksandr Turchinov tomou a posse como Presidente Interino da Ucrânia.

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Em 27 de fevereiro, o Parlamento ucraniano aprovou o chamado "governo de unidade nacional", com Arseni Yatsenyuk na qualidade de premiê.

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Em 28 de fevereiro, Viktor Yanukovich, durante declarações à imprensa em Rostov-no-Don, declarou que nunca iria reconhecer a decisão do Parlamento da Ucrânia sobre sua demissão da chefia de Estado.

Em 11 de março de 2014, o Conselho Supremo da Crimeia adotou uma declaração a favor da independência da região em relação à Ucrânia e da intenção de se juntar à Federação da Rússia. Em 16 de março, na península foi realizado um referendo sobre o futuro da região. A maioria dos eleitores (96,77%) votou a favor da adesão à Rússia.

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Com base nos resultados do referendo e nas declarações a favor da independência, em 17 de março de 2014, o Conselho Supremo da Crimeia adotou a resolução sobre a independência em relação à Ucrânia.

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Em abril, as autoridades da Ucrânia iniciaram uma operação militar em Donbass contra os habitantes da região descontentes com o golpe de Estado que tinha ocorrido em fevereiro passado.

Barricadas em frente à administração da cidade de Slavyansk, na região de Donetsk.

Acampamento para refugiados do leste da Ucrânia na cidade de Sevastopol.

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Em 2 de maio, dezenas de ativistas do movimento de protesto contra o golpe de Estado, ocorrido em Kiev, morreram no edifício da Casa dos Sindicatos em Odessa, quando neonazistas do Setor de Direita queimaram-nos vivos. De acordo com relatórios recentes, 48 pessoas do movimento Antimaidan foram mortas e 214 sofreram lesões. Segundo testemunhas oculares, os neonazistas invadiram o edifício, mataram pessoas com armas de fogo e com paus, queimando-as e sufocando-as.

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Uma série de regiões do sudeste do país não reconheceu a legitimidade das novas autoridades de Kiev. Nas regiões de Donetsk e de Lugansk, em 11 de maio de 2014, foi realizado um referendo sobre o estatuto dessas regiões.

Em 12 de maio, as autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk declararam soberania.

Em 25 de maio Pyotr Poroshenko foi eleito presidente da Ucrânia

Em maio o ex-boxeador Vitali Klitschko foi eleito prefeito de Kiev. O Partido de Internet da Ucrânia, chefiado por Darth Vader, esperava sair vencedor das eleições parlamentares para a Suprema Rada.

O avião, que fazia rota entre Amsterdã e Kuala Lumpur, caiu em 17 de julho, na região de Donetsk. A bordo do avião seguiam 298 pessoas, incluindo 43 cidadãos da Malásia. Todas elas morreram.

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Os líderes da Rússia, Alemanha, França e Ucrânia se reuniram em Minsk em 11 de fevereiro para discutir a crise da Ucrânia.
