Os exercícios Key Resolve, que serão desenvolvidos entre os dias 2 e 13 de março, são um simulacro para “dar resposta a qualquer evento na península coreana”, de acordo com a definição de Washington, que se refere a uma possível instabilidade provocada pelo regime norte-coreano. Já os Foal Eagle vão durar quase dois meses, até o dia 24 de abril.
As forças norte-americanas na Coreia do Sul disseram, em comunicado, que informaram o regime de Pyongyang a respeito das datas e da “natureza não provocadora” das manobras militares, que decorrerão em território sul-coreano. No entanto, os Estados Unidos mantêm 28,5 mil militares na Coreia do Sul e se comprometeram a defender o país em caso de conflito com o vizinho do norte.
Ontem, durante a reunião do partido único, o líder norte-coreano Kim Jong-un pediu que o Exército esteja “totalmente preparado” para a guerra, afirmando que a “situação de segurança é mais grave do que nunca”. Além disso, pediu lealdade e disposição para “reagir a qualquer forma de guerra desencadeada pelo inimigo”, identificado por ele como os “imperialistas dos Estados Unidos”.
Tecnicamente, as duas Coreias continuam em guerra, uma vez que o conflito armado entre os dois países terminou em 1953 com a assinatura de um armistício, mas não de um tratado de paz.