O ministro da Defesa, Jaques Wagner, tentou baixar o tom da polêmica dizendo que "não acredita que em médio prazo a questão vá afetar o negócio". De acordo com o ministro, "já houve uma manifestação da área militar da Indonésia apontando para a separação, que nunca é total, da relação entre as nossas forças armadas e as forças da Indonésia" sugerindo que contratos comerciais não seriam atingidos por questões políticas. "Não há uma crise instalada. É um momento de trauma, mas isso vai ser superado", afirmou.
Apesar da visão otimista do governo brasileiro, vozes na imprensa brasileira consideram importante lembrar que Embraer negociou um contrato com a Indonésia para a venda de 16 aviões de treinamento e ataque Super Tucano em dois lotes. Oito já foram entregues e outros oito ainda não estariam fechados e a venda pode não se concretizar se o governo indonésio resolver levar adiante a ameaça. O problema pode crescer mais, já que a Indonésia é um país que tem grande influência na região.
fonte: Estadão Conteúdo