De acordo com o documento secreto, que vazou para Al-Jazeera, para não sofrer constrangimento no palco global ou ser rotulada com fofoqueira, a África do Sul sofreu em silêncio e encobriu o roubo.
Em 2010, a África do Sul prendeu dois homens por roubo dos planos do míssil ar-terra Mokopa, junto com outra tecnologia de armas secretas, e tentativa de venda à polícia de inteligência, se fazendo passar por compradores russos.
Os promotores, no entanto, optaram por não divulgar plenamente o caso, no qual um empresário israelense estava envolvido.
Os jornalistas foram alimentados com falsos eventos e relataram que os israelenses tinham recebido os materiais, mas "não estavam interessados". Na realidade, o empresário israelense estava muito interessado e, provavelmente comprou os documentos antes de passá-los ao Mossad, informou Al-Jazeera, citando uma fonte israelense ultrassecreta.
Contatado pela África do Sul, Israel disse que não tinha vontade de vasculhar ações sujas de seus cidadãos e se recusou a investigar como o homem veio a possuir os planos roubados.
Então, no momento oportuno a África do Sul solicitou a devolução dos documentos, à qual Israel acedeu com uma condição: não guardar rancor.
A África do Sul, aparentemente concordou com esses termos, porque nenhum israelense esteve diretamente envolvido em questões jurídicas desde então.