O juiz Daniel Rafecas considerou, nesta quinta-feira, que não há elementos para envolver a presidente argentina Cristina Kirchner na denúncia de acobertamento feita por Alberto Nisman e levada adiante com indiciamento proposto pelo promotor Gerardo Pollicita.
O juiz disse que "não estão dadas as mínimas condições para iniciar uma investigação penal" a partir da denúncia apresentada pelo promotor Alberto Nisman em 14 de janeiro, informou o Centro de Informação Judicial.
A morte de Nisman, que é investigada pela polícia, gerou uma crise política e institucional no país.
A denúncia de Nisman havia sido levada adiante dias atrás pelo promotor Gerardo Pollicita, que apresentou novamente acusação ao entender que havia suspeitas fundadas para investigar a presidente e havia pedido ao juiz que avaliasse uma série de provas para avançar na investigação.
Porém, segundo Rafecas, nenhuma das hipóteses defendidas por Pollicita "se sustentam minimamente".
A decisão do juiz pode ser apelada por Pollicita ante o fiscal da Câmara Federal, Germán Moldes.
Fonte: Estadão Conteúdo