As forças da revolução de Aleppo rejeitaram neste domingo, 1º de março, o plano de paz proposto pela ONU. Os oposicionistas da província síria afirmaram que só conversarão com o mediador das Nações Unidas, Stefan de Mistura, com “base em uma solução global para o drama do país”. Eles destacaram que para isso é necessário a saída do poder do Presidente Bashar Assad e do seu Estado-Maior e também o julgamento dos criminosos de guerra.
O diplomata sueco-italiano passou as últimas semanas em reuniões com membros do governo da Síria e representantes da oposição. Ele tenta uma trégua temporária que possibilite a entrada de ajuda humanitária na cidade. Mistura afirmou na semana passada que o regime de Bashar Assad havia concordado em suspender os ataques por seis semanas e que esperava atitude semelhante dos oposicionistas.
No início de fevereiro, o diplomata da ONU afirmou que Assad era parte de uma solução para o conflito sírio. A declaração irritou a oposição do país onde já morreram 220 mil pessoas desde março de 2011.