O livro "Coca: deforestación, contaminación y pobreza", publicado pela Divisão Antinarcóticos da polícia colombiana, mostrou que o desmatamento para plantar coca acelera a conversão da floresta em pastagem e também o processo de desertificação. Além disso, o "esgotamento” dos solos utilizados leva a buscas por novas áreas de cultivo, destruindo permanentemente diversas zonas arborizadas.
Segundo o estudo de 200 páginas, que reúne dados coletados desde o ano 2000, as atividades dos últimos 15 anos já afetaram mais de 608 mil hectares de floresta, sobretudo na parte baixa da Sierra Nevada de Santa Maria, na Serranía de la Macarena e em parques nacionais da região amazônica, entre outras localidades.
"Em média, 40.500 hectares foram desmatados anualmente a uma taxa de 111 hectares por dia", revelou o relatório.
De acordo com as Nações Unidas, a Colômbia produziu algo em torno de 290 toneladas de cocaína só em 2013.