“A minha esperança é de que possamos abrir uma embaixada em Cuba antes da cúpula”, disse ele à Reuters. Entretanto, o presidente norte-americano adicionou que “há muito trabalho que ainda precisa ser feito, para restabelecer plenamente as relações”.
Na última sexta-feira e sábado (27 e 28 de fevereiro), os dois países realizaram mais uma rodada de reuniões para discutir a reaproximação, anunciada em dezembro. Cuba insiste que os Estados Unidos devem retirar o país da lista das nações consideradas “terroristas” e também pede que o Executivo pressione a votação pelo fim do embarco econômico no Congresso americano.
12 de fevereiro 2015, 17:08
Segundo Obama, “desde a reaproximação, o governo cubano começou a discutir as formas de reorganização da economia para abrir possibilidade à atração de investimentos estrangeiros”. Ele também destacou que “estão sendo criadas novas possibilidades para os empreendedores e uma maior transparência dos processos econômicos está em jogo”. Segundo Obama, “após 50 anos de uma política que não funcionou, nós precisamos tentar algo novo que encoraje o governo cubano a se engajar em uma economia moderna. Isso vai criar mais espaços de liberdade para o povo cubano”, disse o chefe de Estado dos EUA.
