“Eu estive há pouco, cerca de um mês atrás, em Kiev”, disse Clapper, que é o coordenador formal das atividades dos 16 serviços de inteligência do país. No entanto, o chefe da Inteligência Nacional se recusou a comentar a questão sobre que tipos de armamento Washington poderia vir a fornecer às atuais autoridades de Kiev, caso Casa Branca decida por seguir este caminho.
Além disso, Clapper não excluiu a possibilidade de uma resposta ativa da Rússia no caso de um cenário em que EUA estivessem fornecendo armas a Kiev se realizar. Essa resposta poderia não se restringir à Ucrânia, disse Clapper.
Segundo sua avaliação, o governo russo “gostaria do fim dos confrontos” na Ucrânia. Na sua opinião, a Rússia está interessada nisso “tanto do ponto de vista humanitário, quanto do ponto de vista econômico”, confidenciou o diretor da Inteligência dos EUA.
Clapper terminou a entrevista afirmando que o conflito armado ucraniano “deve ser normalizado por vias diplomáticas”. “Esse é o único caminho de normalização da situação na Ucrânia", concluiu Clapper.