O líder do grupo Badr compartilhou essas informações com o parlamento do Iraque nesta quinta-feira, alegando ainda que a documentação será divulgada ao público no futuro.
A Organização Badr é uma sequência das Brigadas Badr, ala militar do Comselho Supremo para a Revolução Islâmica no Iraque (SCIRI, na sigla em inglês), que foi formado durante a guerra Irã-Iraque, em 1982, e consistia principalmente de exilados e refugados iraquianos no Irã.
As alegações de Al-Araju não são as primeiras deste tipo — nem mesmo vindas da Organização Badr. Em janeiro, Hadi Al-Ameri, secretário-geral do Badr, relatou à "Press TV" que uma aeronave americana havia despejado armas em uma província controlada pelo Estado Islâmico no Iraque.
Segundo a Press TV, um estudo conduzido por um grupo baseado em Londres também descobriu que militantes do Estado Islâmico vinham usando "quantidades significativas" de armas que levavam a inscrição "propriedade do governo dos Estados Unidos".
Acredita-se que os armamentos foram levados ao Estado Islâmico por outros grupos rebeldes, baseados na Síria e classificados como "moderados" pelo governo americano. O senador dos Estados Unidos Rand Paul já havia alertado para possibilidade da transferência de armas aos terroristas do Estado islâmico, afirmando que "uma das razões para o fortalecimento do IS é estarmos armando seus aliados".