Protesto em Barcelona apoia os combatentes espanhóis em Donbass

© Sputnik / Virginia UzalHéctor Arroyo e Sergio B., dois dos oito detidos por combater em Donbass
Héctor Arroyo e Sergio B., dois dos oito detidos por combater em Donbass - Sputnik Brasil
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Oito espanhóis suspeitos de terem participado de ações militares ao lado de independentistas da região de Donbass estão sendo acusados de posse ilegal de armas e explosivos, de cumplicidade ou cooperação em homicídios e de ações que "vão de encontro aos interesses do Reino da Espanha no exterior".

Debaltsevo, Donetsk - Sputnik Brasil
Espanhóis que lutaram em Donbass disseram que estavam combatendo o neonazismo na Ucrânia
Militantes do movimento antifascista realizaram um protesto em Barcelona em apoio aos oito espanhóis presos, suspeitos de terem participado de ações militares ao lado dos independentistas na região de Donbass. Cerca de 50 pessoas ocuparam a praça Universitat exigindo a suspensão do processo contra os suspeitos. Além disso, eles acusaram o governo do seu país de tratamento desigual em relação aos seus cidadãos. Os combatentes espanhóis que apoiaram Kiev não sofreram nenhum tipo de represália.  

Na semana passada, a polícia prendeu oito pessoas suspeitas de terem participado de ações militares em Donbass. Todos eles foram liberados algum tempo depois, sob a condição de não sair do país e de se apresentar imediatamente, assim que forem convocados pela justiça a prestar depoimentos. Eles estão sendo acusados de posse ilegal de armas e explosivos, de cumplicidade ou cooperação em homicídios e de ações que "vão de encontro aos interesses do Reino da Espanha no exterior".

Protestos em apoio aos suspeitos já aconteceram em Bilbao, Madri e Alicante. "Exigimos o fim dos processos. Queremos demonstrar o nosso apoio a eles, bem como manifestar a nossa solidariedade ao povo de Donbass. Do outro lado também havia espanhóis lutando", disse à agência Sputnik  Juan Lopes, um dos membros do Comitê catalão de solidariedade à Ucrânia antifascista.

O governo ucraniano, em abril do ano passado, iniciou operações militares no leste do país contra a população descontente com o golpe de Estado, ocorrido na ocasião. Segundo a ONU, mais de 6 mil pessoas morreram desde o início do conflito.

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