O Ministério de Finanças e o Ministério da Indústria e Tecnologia do país divulgaram que o consumo de carvão deverá ser cortado em 80 milhões de toneladas até 2017. A redução busca atingir a meta de 160 milhões de toneladas em 2020.
O comunicado aponta que a redução de consumo de carvão em 2020 representaria uma queda de 1,2 milhão de toneladas em emissões de dióxido de enxofre e uma queda de 800 mil toneladas em óxido de nitrogênio, dois principais contribuintes de smog.
A queda de 160 milhões de toneladas no consumo de carvão equivale a 4% dos cerca de 3,7 bilhões de toneladas de carvão que a China consome anualmente. O carvão, por sua vez, responde por cerca de 66% do consumo de energia primária do país. O governo pretende fazer este número cair para menos de 65% em 2017.
A China também prometeu, separadamente, aumentar para 20% até 2030 a participação das fontes de energia de combustíveis não fósseis no pacote de consumo do país.
O consumo e produção de carvão na China caíram no ano passado pela primeira vez em 14 anos, com baixa de quase 3%, de acordo com dados do governo. Em comparação, consumo de petróleo e gás natural continuou a subir.
fonte: Estadão Conteudo