“Hoje ainda não posso falar de um verdadeiro plano militar. Vou seguir aquilo que o presidente [da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker] disse. São áreas nas quais as possibilidades de cooperação entre os países membros da UE são múltiplas. Agora estamos na fase de restabelecimento orçamentário [da UE]. Existem algumas incertezas políticas. Neste momento cresce a importância de todos estes elementos”, disse Schinas num briefing em Bruxelas nesta segunda-feira.
No dia 8 de março o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker manifestou-se a favor de criação de um exército europeu.
"Tal exército ajudar-nos-ia a ter uma política externa e política de segurança comuns, assim como juntos ter
a responsabilidade da Europa [pelos acontecimentos] no mundo", diz Juncker citado pelo jornal Welt am Sonntag.
Segundo ele, com este exército a UE pode responder às ameaças contra países membros da UE e países vizinhos. Acrescentou que assim a Europa fará a Rússia entender que "tomamos a sério a luta pelos valores da UE".
Segundo os dados do jornal, a proposta de Juncker já foi apoiada por deputados do parlamento alemão (Bundestag). O presidente do Comitê Internacional do Bundestag, Norbert Röttgen, também acha que chegou o tempo de criar tal exército.
A Rússia ressaltou várias vezes o crescimento sem precedentes da atividade militar da OTAN na Europa devido à crise na Ucrânia.