O lado ucraniano efetuou quatro etapas de retirada de armamentos pesados sob a vigilância da OSCE, nós esperamos que o lado oposto faça o mesmo, mas ainda não obtivemos provas que o inimigo também tenha retirado os armamentos pesados. Não vamos simplesmente desproteger a linha de frente e vamos esperar por provas de que o inimigo de fato retirou as armas”, disse.
No início de março as autoridades das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e de Lugansk (RPD e RPL) anunciaram o fim de processo da retirada de armamentos pesados – segundo eles, a informação respectiva foi passada aos representantes da OSCE.
Kiev está realizando, desde meados de abril, uma operação militar para esmagar os independentistas no leste da Ucrânia, que não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas chegadas ao poder em resultado do golpe de Estado ocorrido em fevereiro de 2014 em Kiev. Segundo os últimos dados da ONU, mais de 5.800 civis já foram vítimas deste conflito.
Desde 9 de janeiro deste ano, a intensidade dos bombardeios na região aumentou, bem como o número de vítimas do conflito. Isto fez regressar ambas as partes às negociações.
O novo acordo de paz, firmado em Minsk entre os líderes da Rússia, da Ucrânia, da França e da Alemanha, inclui um cessar-fogo global no leste da Ucrânia a partir de 15 de fevereiro. Segundo o acordo, o armistício deve ser seguido pela retirada das armas pesadas da zona de conflito, operação que deve começar "o mais tardar no segundo dia do cessar-fogo e estar concluída no prazo de 14 dias". Este processo já se iniciou mas ainda não terminou.