Segundo ele, Obama e a chanceler alemã, Angela Merkel, concordaram durante um encontro no dia 9 de fevereiro em não enviar armas neste momento, dizendo que era importante "dar algum espaço para os esforços diplomáticos".
"Os dois líderes conversaram sobre a questão, e chegaram ao consenso de não impor ou seguir em frente com o envio de armas defensivas no momento", disse.
As declarações de Wittig chegam no momento em que Obama é pressionado pelo Congresso a ajudar de forma mais firme o governo de Kiev. A Casa Branca tem dito que a opção continua na mesa, mas muitos governos europeus, em especial o da Alemanha, são contra a medida, que pode fazer a tensão entre Europa e Rússia escalar, informou Estadão Conteudo.
"Acredito que precisamos pesar cuidadosamente se este ato pode dar um argumento adicional para os russos", disse Wittig.
A Casa Branca não quis comentar o assunto. No entanto, Mark Stroh, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, afirmou que os EUA estão conversando com seus aliados europeus para chegar à melhor decisão possível.
"Nosso foco é dar apoio à Ucrânia e perseguir uma solução diplomática que respeite a sua soberania e integridade territorial", disse.