Ele comentou deste modo os rumores surgidos nos últimos tempos na RPL sobre os planos dos militares ucranianos de iniciar no futuro próximo mais uma ofensiva, inclusive contra Lugansk.
“Para recuperar forças após [a derrota no povoado de] Debaltsevo, eles [os militares ucranianos] precisam cerca de seis semanas… Por isso eu não acho que Ucrânia possa se arriscar a iniciar uma ofensiva. E se arriscar… então força”, manifestou Plotnitsky citado pelo centro de informação de Lugansk.
Porém ele acha que a Ucrânia ainda não deixou a ideia de resolver o conflito em Donbass com uso de força.
Kiev está realizando, desde meados de abril, uma operação militar para esmagar os independentistas no leste da Ucrânia, que não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas, chegadas ao poder em resultado do golpe de Estado ocorrido em fevereiro de 2014 em Kiev. Segundo os últimos dados da ONU, mais de seis mil civis já foram vítimas deste conflito.
Desde 9 de janeiro deste ano, a intensidade dos bombardeios na região aumentou, bem como o número de vítimas do conflito. Isto fez regressar ambas as partes às negociações.
O novo acordo de paz, firmado em Minsk entre os líderes da Rússia, da Ucrânia, da França e da Alemanha, inclui um cessar-fogo global no leste da Ucrânia. Segundo o acordo, o armistício deve ser seguido pela retirada das armas pesadas da zona de conflito, processo que já se iniciou.