Segundo o ministério, a gravidade das acusações e formulações rígidas, que parecem ameaças, causa perplexidade do governo argentino.
"Acusações de que Venezuela ou qualquer outro país sul-americano possa ser uma ameaça para a segurança nacional dos EUA, parecem absolutamente incríveis mesmo para uma pessoa mal informada", diz o documento.
Além disso, a Argentina, como outros países da região, "acredita que a única maneira de superar as contradições é o diálogo construtivo, e rejeita qualquer ingerência nos assuntos internos de outros Estados".
Anteriormente, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que tinha determinado a realização de um “exercício militar defensivo especial” contra os EUA. A iniciativa seria uma resposta às sanções norte-americanas contra funcionários do alto escalão venezuelano e à declaração do presidente dos EUA, Barack Obama, de que a Venezuela seria uma ameaça à segurança de seu país.