Segundo ele, “nenhum dos parceiros ocidentais (da Ucrânia) acreditava oito meses atrás que a o exército ucraniano, que estava totalmente destruído com o regime de Yanukovich tendo apoio direto da Rússia, poderia resistir dezenas de milhares de terroristas e militares russos”.
E é justamente por esse motivo, de acordo com o primeiro-ministro, que a Ucrânia provou ser “digna de ser um Estado europeu”.
Desde abril de 2014, Kiev está realizando uma operação militar contra as forças independentistas no leste da Ucrânia, que não reconhecem a legitimidade das autoridades ucranianas que chegaram ao poder após o golpe de Estado ocorrido em fevereiro de 2014. Segundo os últimos dados da ONU, mais de 5.800 civis já foram vítimas deste conflito.
Moscou, por sua vez, afirma veementemente que não interfere no conflito interno ucraniano, e está interessada em ver a Ucrânia superando a crise política e econômica o mais rápido possível.