“A Ucrânia não é membro da OTAN e essa é a principal diferença entre o país e os membros da OTAN, já que as garantias de segurança se aplicam para os membros da aliança”, disse o secretário-geral.
Segundo ele, o mais importante nesse momento é “apoiar a realização dos acordos de Minsk, que estabelecem a manutenção do cessar-fogo, a retirada de armamentos pesados das áreas de enfrentamento, bem como a garantia dessas medidas serem devidamente monitoradas”.
“Estamos oferecendo um forte suporte político e prático à Ucrânia, para estimular a realização das reformas na área de defesa, aumentando assim as suas capacidades de contenção independente”, pontuou Stoltenberg.
Kiev está realizando, desde meados de abril, uma operação militar para esmagar os independentistas no leste da Ucrânia. Estes não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas, que assumiram o poder em resultado do golpe de Estado, ocorrido em fevereiro de 2014 em Kiev. Segundo os últimos dados da ONU, mais de 6 mil civis já foram vítimas deste conflito.