As sanções impostas um ano atrás deviam expirar em 15 de março de 2015. Os chanceleres dos países membros da EU, numa reunião extraordinária em 29 de janeiro após bombardeio de Mariupol, decidiram prolongar as sanções por seis meses e apelaram aos serviços da União Europeia para preparar propostas sobre o alargamento da lista.
A lista incluía 151 nomes, inclusive altos funcionários russos e representantes das Repúblicas Populares de Donetsk e de Lugansk, assim como 37 pessoas jurídicas.
Da lista foi apenas retirado um nome – trata-se da vice-presidente da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento da Federação da Rússia) Lyudmila Shvetsova, que morreu em 28 de outubro do ano passado.
Ainda no ano passado, os Estados Unidos, a União Europeia e os seus aliados acusaram a Rússia de se intrometer no conflito ucraniano, inclusive prestando uma suposta assistência militar para os independentistas da região de Donbass, que haviam se insurgido por se recusarem a reconhecer a legitimidade do novo governo em Kiev.
Desde março de 2014, o Ocidente já impôs várias rodadas de sanções contra Moscou, visando não só indivíduos de alto escalão, mas também os setores bancários, de energia e de defesa da Rússia.
O Kremlin tem repetidamente negado qualquer envolvimento na crise interna da Ucrânia e qualifica as sanções como contraproducentes.