Numa entrevista ao canal de TV Yle, Juha Sipila manifestou que seu partido apoia as sanções antirrussas da UE mas está descontente com a influência das medidas russas de resposta nos produtores e indústria alimentar finlandesa.
“As contrassanções afetam um grupo concreto de empresários, os produtores de leite e a indústria alimentar. AUE deve compensar prejuízos porque a situação é muito difícil”, manifestou.
Segundo frisou o político, é preciso manter boas relações de vizinhança com a Rússia.
Ainda no ano passado, os Estados Unidos, a União Europeia e os seus aliados acusaram a Rússia de se intrometer no conflito ucraniano, inclusive prestando uma suposta assistência militar para os independentistas da região de Donbass, que haviam declarado independência por se recusarem a reconhecer a legitimidade do novo governo em Kiev chegado ao poder depois de um golpe de Estado em fevereiro.
Desde março de 2014, o Ocidente já impôs várias rodadas de sanções contra Moscou, visando não só indivíduos de alto escalão, mas também os setores bancários, de energia e de defesa da Rússia.
O Kremlin tem repetidamente negado qualquer envolvimento na crise interna da Ucrânia e qualifica as sanções como contraproducentes. Em resposta às sanções ocidentais, Moscou impôs uma proibição de um ano sobre a importação de certos alimentos dos países que aderiram às restrições.